quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Encontro fatal – A História

Dos dois vai o Diabo e escolhe
I Capitulo

Minha avó tinha dois ditos muito engraçados mas com alguma sabedoria:
“Santos ao pé da porta não fazem milagres” e,
“Dos dois vai o Diabo e escolhe”
Mesmo com estas máximas, há situações que “Não se deve guardar para amanhã o que podemos fazer hoje”. Foi o que aconteceu naquela manhã.
Tomando à letra esta último máxima, vou contar o que aconteceu naquele dia – inicio da hora de verão -:

A hora tinha mudado e nem dei por isso e assim que acordei, e somente com um robe vestido pois por norma durmo todo nu, foi até ao computador com a ideia de cuscar o que que passava no Mundo através da internet. Saiu tudo gorado. O software que utilizo tinha pifado e não consegui ligar-me à net. Fiquei danado e depois de dar voltas e mais voltas não consegui resolver o problema. – Certamente tenho de me deslocar a um técnico na segunda-feira.

Fiquei pior que estragado e contra os meus princípios, vesti umas calças um blusão e sem desfazer a barba sai sem destino. Passei pelas bombas de gasolina, meti 10 Euros, comprei o jornal e dois maços de tabaco e lá fui sem destino marcado.
 Com tudo isto já eram 3 horas (das novas). Como estava sem pachorra para ouvir rádio, liguei uma das PenDisk que trago no carro para estas ocasiões.
Quando dei por mim, estava a arrumar o carro a porta do café “Ateliê do Café” no Magoito.

Em sentido contrário vinham dois moços aí para os seus dezoito anos. Um sem qualquer aparência de nota e outro com muito bom aspecto que cruzou insistentemente o olhar com o meu. Tomando à letra a máxima da minha avó “Dos dois vai o Diabo e escolhe” e parece que o Diabo estava mesmo ali e com aquele olhar reciproco ele escolheu o mais bem-apessoado, mas com um tic qualquer especial.

A esplanada estava cheia, só havendo duas mesas vagas dirigindo-se a uma delas os tais moços. Como levava já o jornal, apressei-me a colocar o dito e o maço de tabaco na outra mesa ao lado e fui lá dentro pedir o café.

Quando voltei com o café, lá estavam eles falando com o empregado – devem gostar de ser servidos, pensei – Sentei-me e os nossos olhares voltaram a encontrar-se. O colega nutou a nossa troca de olhares e disse-lhe qualquer coisa baixinho e trocou de cadeira para ficar entre nós, mas o tal bem-apessoado pereceu-me não gostar e afastou a cadeira de forma a ficar frente a mim e olhando-me novamente encolheu os ombros como quem diz “O que é que posso fazer?”.

Há dias assim… Mas eu estava a meu ver, numa figura nada recomendável, com a barba já com uma semana e mal vestido. E óbvio que não com os aspecto de um pedinte, mas com a minha idade não estava com um aspecto de engate.

Por causa do Sol estava de óculos escuros e assim fiquei não deixando transparecer quaisquer sinais de aprovação perante tal moço mas de vez em quando os nossos olhares trocavam-se.

Para ler o jornal no seu todo já preciso de óculos de ver ao perto portanto só me dediquei a ler as gordas, deixando os textos para mais tarde.
O tempo foi passando mirando-nos mutuamente.
Estivemos naquilo ai uma meia hora, até que o menos apessoado disse qualquer coisa ao ouvido do outro e ambos se levantaram e se foram embora.
 No espaço que dista a mesa onde estavam e a saída da esplanada, por duas vezes o mais apessoado virou a cabeça olhando para mim e novamente encolheu os ombros.
Fiquei por ali pensando no que tinha acontecido. Pedi outro café, enrolei o jornal e fumei mais um cigarro.
Os meus neurónios já estavam fervendo de ideias e a imagem daquele moço não me saia da cabeça até que de repente, atrás de mim ouvi uma voz dizendo – Dois cafés de seguida não lhe fará mal? –
Olhei de soslaio e fiquei petrificado. Era o tal moço apessoado mas sozinho.

- Posso ler uma coisa ai no seu jornal? – Perguntou ele -.
- Mas certamente que sim!... Porque não se senta? – Respondi -.

Algo de estranho estava a acontecer. Não que não estivesse habituado a situações destas mas derivado ao meu aspecto, um pouco desleixado, que achava muito mau, achei estranho aquela abordagem. O tal moço sentou-se e apresentou-se.

- Chamo-me Jorge, estou a passar o fim-de-semana em casa daquele meu amigo. Venho cá às vezes e nunca o vi por aqui.
- Moro por aqui mas raramente venho a esta café. Faço a minha vida fora aqui do Magoito pois minha avó dizia que “Santos ao pé da porta não fazem milagres”
- Quer dizer que posso ser algum desses Santos?
- Não sei, mas que alguma coisa nos atraiu isso é verdade!..
- Não foi o carro nem a sua barba crescida, mas um filing qualquer que não deixei de notar entre nós.
- Efectivamente ouve qualquer coisa que nos atraiu embora a diferença de idades.
- Mas tenho muito mais interesse em conviver com pessoas mais velhas. Os mais novos ou da minha idade não me trazem nada de novo.
- Então esse seu amigo com quem passa os fins-de-semana não lhe dá nada de novo?
- Ele não é só um amigo mas meu primo com quem temos um relacionamento, mas é muito chato e ciumento.

Estava tudo dito. O tal primo devia ser o seu primeiro amor, mas não iam muito “às filhoses” como é hábito dizer-se. Então não escondendo reconhecer os seus propósitos continuei com a conversa.

- Quer dizer que vocês os dois têm uma história!..
- Sim!... Temos uma história um pouco complicada.
- E não me vai contar?
- Não sei!... Devo estar a fazer um tremendo disparate com esta minha abordagem.
- Disparate? Não sei porquê? No final de contas tivemos o mesmo filing e já somos pessoas adultas para encarar as realidades. Você simpatizou comigo e eu consigo. Podemos falar de tudo e de todas as coisas, tal como as nossas preferências.
- Está a falar de quê? Filmes, futebol, livros ou outros entretenimentos?

Saltou-me a tampa e porque já não tenho muita pachorra para aturar meninos indecisos, respondi à letra:

- Talvez de entretenimentos se chamarmos de sexo um entretenimento.

O rapaz não esperando esta minha resposta, mexeu-se na cadeira e comentou:

- Mas é assim tão óbvio?
- Não disseste – já o começava a tratar por tu – que gostavas de conviver com pessoas mais velhas? A idade tem destas coisas. Embora não tenhamos nada na testa como tu que identifique os nossos gostos, sabemos o que queremos e onde procurar.
- E achas que encontrei?
- Não!... Não encontraste!.. Encontrámos!.. Embora seja um pouco estranho para mim derivado ao aspecto que tenho hoje. Mas normalmente quando menos espero encontro sempre a pessoa indicada para um bom relacionamento e hoje foi um dia desses.
- Mas não estás assim com tão mau aspecto. Só não desfizeste a barba mas agora também se usa, embora não goste muito de pêlos.
- O teu primo não tem pêlos?
- Se não te importares não falamos dele. É uma história muito complicada.
- Se não queres contar, não contes. Vamos ter oportunidade de o contares.
- Achas? Enão o que te fês vir até aqui hoje? Como já disse ainda não te tinha visto por cá.
- Hoje foi uma história chata para mim. Quando me levantei fui para o computador para cuscar as notícias e não consegui ligar-me à Internet. Dava um erro 720, liguei para o assistente do servidor e disseram que o problema era do PC. Dei voltas e mais voltas e não consegui resolver o problema então danado vim para a rua tal como estava. Como estava não foi bem assim, porque estava nu e só com um robe vestido.
- Então andas nu em casa? E o resto da família?
- Não tenho família. Vivo só. Vim para esta casa Há seis anos para estar sossegado e fora do bulício da cidade e dos andares que parecem gaiolas, para ouvir as minha músicas e escrever sossegadamente.
- Quer dizer que és escritor, ou musico.
- Praticamente, sou as duas coisas. Escrevo umas coisas e quanto à música é outra história.
- E uma grande experiência de vida, está-se mesmo a ver. Menos de computadores.
- É verdade. O computador para mim veio substituir a máquina de escrever e os jornais.
- Estás com sorte pois eu não escrevo mas percebo de computadores e se quiseres posso dar-te uma ajuda.
- Epá isso era o ideal!.. Como vamos fazer?
- É fácil, como tens carro podemos fazer assim. Vou a casa dizer ao meu primo que tenho de ir para Lisboa hoje. Esperas por mim, vamos a tua casa, resolvemos o problema do computador e depois levas-me a Lisboa.
- E o teu primo não desconfia?
- O gajo come tudo o que lhe digo.
- Então está bem. Espero no carro…

Assim foi. Fui pagar a despesa e meti-me no carro com a sensação que tinha sido uma grande golpada ou o início de uma nova amizade. O Jorge não demorou muito. Do mesmo local de onde tinha vindo com o primo, desta vês vinha de mochila às costas e só.
 Mal chegou ao carro abriu a porta atirou com a mochila para o banco de traz e comentou:

- Vamos embora antes que apareça algum conhecido

No caminho até minha casa

No caminho fizemos uma conversa da treta pois praticamente já tínhamos dito tudo, directamente e entrelinhas. Eu pelo menos sabia como tudo aquilo iria acabar. Da parte dele também já sabia o que queria.

Assim que chegámos entramos e dirigi-o ao escritório onde tenho para além do computador um Bar com bebidas e um mini-frigorífico com algumas bebidas.

- Queres tomar alguma coisa? Tens aí a máquina de café, é de capsulas e algumas bebidas. Também tens nesse mini-frigorífico cervejas e sumos. Como não me sinto bem vou num instante desfazer a barba e tomar um duche a correr. O computador está também à tua disposição. Vê se te desenrascas.

Quando voltei vinha como é meu habito andar em casa com um robe vestido e sem mais nada.
O Jorge estava com um copo de sumo na secretária e sentado num banco frente ao computador tentando dar-lhe a volta.
Sentei-me no meu cadeirão por trás dele

- Então já deste com alguma coisa?
- Sem querer abri a tua página “O Canto do Nelson” e vi que és mais sabido que a encomenda. Afinal não te escondes com aquilo que escrevas na internet.
- Sim!.. Quem quiser saber algo de mim está à vontade. Só é difícil é saberem algo sobre a minha vida privada. E quanto ao computador? Descobriste alguma coisa.
- Está difícil!.. O problema é do teu software que usas que é o Windows XP que já acabou. Creio que só um técnico abalizado te pode resolver o problema. Podes trabalhar com ele à vontade, só não podes é ligar a net.
- É como eu digo, o gajo só me serve para substituir a máquina de escrever. Queres cuscar o que escrevo e as minhas fotos?
- Vou abrir esta pasta que tens qui escondida e que diz KissGay. Posso?
- Estás à vontade.
- Tens aqui fotos muito bonitas.

Sem querer ou talvez não encostei-me a ele e o meu pau começou a levantar-se e ele notou:

- Já estás entusiasmado?
- Desde o momento que te conheci que estou entusiasmado. Nota-se muito?
- Eu também!

Então o Jorge virou-se e ficamos frente a frente, meteu as pernas entre as minhas afastando-as de forma a ficarmos mais pertos um do outro e nos beijamos ardentemente.

- Sempre é verdade andar nu em casa.
- Não queres ver o resto?
- Foi por isso que foste desafazer a barba e tomar duche?
- Sabes aquela história de quem se ajoelha pede desculpa?
- Queres que peça desculpa?
- Se te ajoelhares não é preciso pedires desculpa.

Então Jorge afastou-me o robe e começou por me beijar desde os lábios até ao meu pénis que começou a sorver algum esperma que já começava a brotar.

- E se fossemos para a cama? – disse eu –

Jorge levantou-se e comentou:

- És muito sabido.
- Não dizes que gostas de tipos mais velhos?
- Mais velho só estive com um e não me dei nada bem, mas contigo está a ser diferente.

Voltámo-nos a beijar e já em pé, encaminhei-o para o quarto. A roupa dele e o meu robe foi ficando espalhado pelo caminho até chagarmos à cama para onde nos atirámos.
Fiquei deitado de costas e ele continuou com o que tinha começado de joelhos.

Delicia das delicias o Jorge tinha aprendido bem com o primo. Faltava saber se lhe tinha ensinado tudo e tirando o meu instrumento de prazer daquela boca que não parava do vai e vem perguntei:

- Não queres que te foda?
- Só uma vez experimentei com o tal velho mas ele foi tão bruto que jurei nunca mais experimentar.
- E com o teu primo?
- Só batemos umas punhetas e chupamos os nossos pirilaus.
- Pirilaus uma porra!.. Tens um instrumento muito bom.
- Achas? O teu também é gostoso. Nunca comi um cu.

Entretanto já nos estávamos punhetando mutuamente e eu fazendo um esforço dos diabos para não me vir  comentei:

- Daqui a pouco estou a vir-me
- Não aguentas mais um pouco?
- Aguento se te sentares nela. Juro que não te faço doer e depois podes fazer o mesmo. Queres?
- Como fazemos?
- É fácil. Descontrai-te e deixa-te ir.

Foi a vez de abrir a gaveta da mesa-de-cabeceira e tirar um tubo de vaselina com que besuntei abundantemente o meu pau.
 
Então primeiro sentei-o na minha barriga e de perna abertas e de joelhos fui subindo e agarrando-lhe as pernas fui encaminhando o seu corpo até o ânus ficar na direcção do meu pau totalmente hirto e besuntado fis com que o Jorge fosse cavalgando entrando o meu pau dentro dele. Com aquela posição o ânus ficou mais relaxado e lá foi entrando pouco a pouco enquanto lhe dava prazer masturbando-o. Já estávamos ambos aflitos e a explosão foi rápida. Ao mesmo tempo que ele se vinha sentou-se com mais força e todo o meu membro entrou rapidamente naquele cuzinho quase virem e também me vim.
Todo o meu peito ficou cheio daquela porra não largando o seu pau com toda a força.
Passados minutos saímos daquela posição e nos agarramos como dois amantes antigos.

- Foi bom? Não te fiz doer?
- Nunca pensei que fosse tão bom. Agora cumpres com a promessa?
- Mas és capas de te vir novamente já a seguir?
- Acho que não!.. Mas fica para outra altura.
- E o teu primo? Em que lugar fica?
- Nunca ouviste dizer que um amor antigo apaga-se com um novo?
- Sim já ouvi e esse dito é o que nós mais velhos costumam-mos dizer.  
- Parece que já somos adultos suficientes para fazermos o que bem entendemos.
- Ao que parece, afinal o mais velho pareces tu!..
- Desde que te vi deu-me um clique que me pareceu que algo iria mudar a minha vida.
- Então sempre és capaz de te vir novamente para me fuderes?
-Tu é que sabes. As habilidades para fazeres de mim o que quiseres é tua.
- O melhor é descansarmos um pouco e depois logo se vê. Já não tenho a tua idade... E se fosse preparar algo para comer. Já são horas da janta e ainda tenho de te levar a casa.
- Não posso cá ficar? Amanhã íamos até à praia.
- Então não avisas os teus familiares?
- Se puder cá ficar telefono-lhes a dizer que fico em casa de um amigo e que já não estou em casa do meu primo para eles não lhe telefonarem.
   - Cá para mim podes ficar, comemos e arranjamos mais forças para continuar, entretanto contas-me essa história com o teu primo.
- Tá bem. Só queria era tomar um duche, mas tens de me emprestar qualquer coisa para vestir pois a minha mochila ficou no teu carro e é lá que tenho uma muda de roupa.
- Estás à vontade. Primeiro vou eu tomar o duche e depois vais tu enquanto arranjo algo para comer. Quanto ao vestires empresto-te um robe e assim andamos os dois à vontade.
- Oky… Fico à espera.

Depois de tudo combinado lá fui tomar o meu duche. Quando acabei fui até ao quarto e o Jorge tinha adormecido.

Fui até à cozinha e preparei um bacalhau com natas – daqueles que se compram congelados e é ó meter no micro ondas e umas batatas fritas também de pacote.

Depois de tudo pronto coloquei num carrinho de serviço e levei para o quarto e acordei-o beijando-lhe um ombro que estava descoberto:
Ele levantou a cabeça olhou para o repasto e comentou:

- Nunca me tinham tratado assim!...
- O que queres beber? Cerveja, vinho branco, tinto ou sumo?
- Pode ser vinho branco.
- Tenho aqui uma reserva fresca de Reguengos que até parece champanhe. Não queres ir tomar o duche? – ao mesmo tempo que lhe entregava um robe branco -.

Jorge levantou-se e foi quando vi bem toda a sua compleição física. Era um verdadeiro Adónis com todo o corpo delineado certamente por alguma ginástica que fazia e aquele pénis murcho mas de cabecita luzidia entre os dois tintins que até não eram grandes e de poucos pêlos.
A quando do nosso elevo foi de tal fúria que nem tinha reparado bem no seu corpo e deu-me vontade de o agarrar novamente mas não o fiz. Deixei-o ir tratar-se da sua higiene, mas sem antes lhe entregar um copo com um pouco daquele delicioso vinho branco de Reguengos como de um brinde se tratasse ao tocarmos em ambos os copos e nos beijamos novamente.
Gorge não largando o copo comentou:

- Nunca me tinham beijado assim nem tratado com tanto carinho.
- É a sabedoria de um cota.
- Sim tá bem!.. Chama-lhe cota….

Depois daquele comentário saboroso, Jorge seguiu para o chuveiro e eu fiquei preparando o quarto para o que viria a seguir.

Fim do I Capitulo
Para ver o que se passou a seguir procure no poste a seguir
         Nelson Camacho D’Magoito
      “Contos ao sabor da imaginação”
             Para maiores de 18 anos
                 © Nelson Camacho
2015 (ao abrigo do código do direito de autor)


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