Fui
amente de um prostituto
I Parte
Comecemos
por brindar a quem gosta de sexo.
Dizer-se
que sou um Santinho no que diz respeito a relações sexuais estaria aqui a
mentir.
Já
estou na era dos “cotas” mas já vivi bastante em termos da sexualidade não me
considero Gay, Heterossexual, nem bissexual, mas um Flêt que na sua tradução
mais usual, “Um amante do sexo” aproveitando todas as oportunidades que se me
deparam. Nunca me tinham pago um favor com sexo e muito menos vindo de um
prostituto.
O
meu pai dizia quando se falava de sexualidade “ Olha filho tudo o que vem à
rede é peixe” e como sou bem-mandado assim que comecei as minhas experiências
sexuais, não escolhia muito, um homossexual ou uma prostituta o que sempre quis
foi ter prazer nas relações sexuais e ser feliz.
Tinha acabado de jantar e preparava-me para o café
quando o telefone tuco. Atendi e de lá perguntavam:
- És tu Nelson?
- Sim!.. Sou eu!.. E dai quem fala?
- É o Pedro do Tramps… Lembras-te?
- Mas é claro que me lembro. Então. Como vais?
- Estou perto da tua casa e gostava de te visitar.
Posso? Está sozinho?
- Estou só e podes vir mas a que propósito? Só para
me visitares?
- Sabes?.. Sou de boas contas e queria pagar-te um
favor.
- Podes vir à vontade e aproveitas para tomar café
que é o que ia fazer. – Desligamos os telefones –
Depois de desligar fiquei um pouco confuso: - O que
é que aquele tipo me queria pagar? Não me lembro de lhe ter emprestado algum e dirigi-me
ao bar que tenho na sala para tomar o tal café acompanhado de uma aguardente
velha como á hábito. Entretanto tocaram à porta. Fui ver quem era pelo
videoporteiro e lá estava ele. Enquanto descia as escadas ia-me lembrando do
que se tinha passado no tal encontro num Bar de Lisboa.
Um Mês antes - Um
prostituto de Bares
Foi
numa sexta-feira à noite que não sabendo bem o que fazer meti-me no carro com a
ideia de simplesmente sem destino dar uma volta. Quando dei por mim, estava na
IC19 caminho a Lisboa, entrei pela zona de Camo de Ourique e acabei por parar
na rua da Imprensa Nacional. Consegui um lugar para o carro e quando dei por
mim estava à porta do Trumps.
Pedi
um sumo de laranja com duas pedras de gelo e dei uma volta pelo espaço mirando
os frequentadores que por ser sexta-feira não estava muito cheio. Eu sei que já
estou entrando na casa dos “Cotas” mas sou um tipo bastante apresentável e
ainda desejado. Como actualmente não sou muito frequentador deste tipo de
bares, também já não sou conhecido, resultado. Todo o mundo olhava para mim. Senti-me
um pouco incomodado e fui sentar-me a um balcão. A música saia estridentemente
das colunas e ainda por cima com temas que não são lá de muito meu agrado.
Quando vou a um Bar, gosto mais de musica calma e baixa para poder conversar
sem gritar. Também não alinho nem nunca alinhei naquelas danças histéricas que
me fazem lembraram os batuques em Africa. A dança para mim tem de ser
agarradinho a uma mulher que também saiba dançar para podermos dar uns pezinhos
como nos “Alunos da Apolo” quando falo nisto com alguns amigos - que
normalmente são jovens – Dizem em termos de graça “Estás mesmo Cota” mas não me
importo de ser assim.
Já
estava um pouco farto de tanta música aos berros e de ver uns gajos sentados em
sofás aos beijinhos.
Não sou contra os que se andam beijando em
publico nem inveja, por vezes também faço o mesmo mas naquela noite estava só,
chateado e sem ninguém quem me agarrasse e não o iria fazer ao primeiro que me
aparecesse.
Estava
envolto nos meus pensamentos quando alguém me perguntava:
-
Então!.. Hoje é noite de sumo de laranja?
Olhei
pelo canto do olho e lá estava um jovem, que não teria mais de vinte anos, de
camisa branca toda aberta, por onde se vislumbrava uns bíceps bastantes
trabalhados e uns mamilos salientes para um homem, cabelos louros compridos e
descaídos pela costas. – Mesmo com aquela luz difusa consegui ver tudo aquilo e
uns lhos azuis brilhantes – A parte que mostrava do corpo dava a entender que
fazia praia.
Virei-me para ele para o analisar melhor e
deu-me a entender ser um tipo correto e não drogado então, respondi:
-
Nunca ouviste dizer que quem “Conduz não bebe?”
-
Mas não é preciso conduzires para nos tornarmos amigos!
Ora
ali estava o verdadeiro engate de Bar e de ocasião. E perguntei:
-
Se não conduzir não podemos sair daqui, e se não podemos sair daqui também não
estou a ver como nos podemos tornar amigos.
-
Essa tem muita graça. Não me digas que o pessoal que anda ai pelos cantos se
beijando estão a pensar nisso? És novo por aqui?
-
Nem ou novo por aqui nem ando beijando pelos cantos com o primeiro que conheço.
-
Desculpa mas esta é a forma que tenho para engatar. Não leve a mal. Hoje ainda
não me estriei e estou a entrar em paranóia e achei-te bastante simpático.
-
Desculpa mas essa atitude é a de puta de cabaret.
-
Não sou puta mas estou pronto a todas as situações sexuais e ganho a vida como
prostituto.
Há
muito que um rapaz não se declarava assim sem preconceitos. Devia julgar que
estava ali para o engate como cliente e com uma carteira recheada para pagar o
serviço. Acontece que nunca paguei para ter relações sexuais e não seria agora
e respondi:
-
Olha filho para cá vens de carrinho, mas posso pagar-te uma bebida e indicar-te
uns gajos casados que se servem de prostitutos e pagam bem.
-
Não me digas que também te prostituis?
-
Achas que tenho cara e idade para isso? Não digo não a uma boa foda mas nunca
paguei nem recebi assim como não vou para acama com cota como eu.
-
Desculpa não te quis ofender mas como te achei interessante, sozinho e de bom
aspecto meti-me contigo.
Como
queria ver até que ponto aquilo iria dar pedi desculpa e disse que ia à casa de
banho.
Já
tinha feito a minha mija quando a porta se abriu e entrou o tal rapaz que se
colocou a meu lado olhando-me o sexo e perguntou se podia mexer.
Olhei
em volta e como não estava mais ninguém virei-me para ele e respondi: - Há
vontade.
Mal
tinha acabado de o autorizar a tocar-me, logo me agarrou no meu instrumento de
trabalho sexual que de murcho, começou a inchar todo satisfeito pelo calor
daquela mão que começou a fazer-me uma punheta.
-
Tens uma piroca respeitosa e com vontade de ser mamado. Posso? – Voltou a
perguntar o rapaz.
-
Aqui? Assim sem mais nem menos? E se entra alguém?
-
Que não seja por isso! Entramos na cabina lá do fundo que é própria para a
malta.
-
Então vamos!.. – repondi.
O
moço continuando a agarra-me no pirilau como se fosse num braço encaminhou-me
para o tal privado que nem sabia existir naquela zona. Depois de fechar a porta
começou logo acariciando-me as faces até juntar um pouco periclitante os seus
lábios aos meus que aceitaram de bom grado pois o puto sabia o que estava a
fazer e eu já estava a gozar e começamos com uma troca de salivas. Afastou-me a
camisa desapertou-me as calças que caíram e foi descendo lentamente desde meus
lábios passando pelos mamilos que sugou durante alguns instantes. Depois foi
descendo até ficar de joelhos e afastando os meus boxers passando a passar sua
língua pela cabeça do meu pénis já molhada redopiou a glande até meter na sua
boca quente onde se movimentava num vai e vem gostoso ao mesmo tempo que me
massajava os testículos. Aquele chavalo não parava de me surpreender com a sua
atitude pois continuava a movimentar sua boca num vai e vem constante e
ritmado. Louco com tudo aquilo segurei-lhe na cabeça e ajudei-o nessa
movimentação com mais força até sentir
o orgasmo eminente. Ele ritmou ainda mais e foi o fim. Os meus espermatozóides saíram
compulsivamente dentro daquela boca gostosa. Tremi de gozo e acabei por me
sentar num banquinho que havia por ali. Olhei para baixo e lá estava ele
punhetando-se ao mesmo tempo que sorvia todo o líquido que tinha recebido
naquela boca. Estremeceu um pouco e vi sair do seu pénis milhões de esperma que
se iam depositar no chão.
De volta à pista de dança
Voltamos ao salão e em vez de irmos para o balcão sentamo-nos
num dos maples na zona mais escura e voltamos à conversa como nada nos tivesse
acontecido.
- Gostas-te? - Perguntou o puto
- Dizer que gostei é pouco! Adorei… E mais ainda
porque não esperava.
- Eu também não mas precisava de me vir com alguém
que me atraísse e calhaste tu.
- O melhor é apresentarmo-nos!.. Eu chamo-me Nelson
e tu? Como te chamas?
- Sou o Pedro. Que idade tens e o que é que fazes
além de foderes bem? E teres um caralho gostoso?
- Actualmente, sou escritor. Quanto ao ter um
caralho saboroso e trabalhador, é a experiência. Quanto à idade, tenho a que me
querem dar.
- Tá bem… Ficamos assim… Quanto à minha profissão,
sou empregado de mesa e actualmente dedico-me também à prostituição para ganhar
mais uns trocos.
- Epá!.. Tenho pena… mas por mim como já disse não
pago para foder nem tenho vida para isso.
- Mas ainda não te pedi nada. – retorqui Pedro.
- Então porque fizeste isto para além de me achares
interessante?
- Sabes uma coisa? Nós que nos dedicamos à
prostituição nem sempre vamos com pessoas interessantes ou de que gostamos ou
sentimos prazer. É sempre pelo dinheiro. Algumas vezes até com algum sacrifício
porque quem tem dinheiro para pagar e normalmente são tipos casados que não se
satisfazem em casa e procuram a gente para as suas loucuras sexuais.
- E és sempre
assim passivo?
- Não!... Normalmente, sou activo. É preciso sentir
algo pela pessoa para ser passivo ou pagarem-me muito bem.
-
E não tens nenhum amante ou namorado certo?
-
E tu!.. É casado?
-
Não!.. Já fui. Actualmente, sou divorciado e bom rapaz.
Ambos
nos rimos e Pedro ao sentir uma das minhas mãos apertar-lhe uma das pernas
comentou:
-
Deve ser mesmo bom tipo. Tratas-me com carinho e isso é o que me faz falta.
Entretanto
as luzes foram-se baixando, e as cortinas do palco foram-se abrindo começando o
espectáculo de travesti.
Já no carro
Quando
acabou o espectáculo, saímos sem muita mais conversa. Foi quando soube que o
Pedro também tinha carro e por coincidência perto do meu.
-
Queres entrar? É só para te dar o meu cartão e acabarmos a nossa conversa. –
disse o Pedro.
-
Tá bem”… mas por favor, não me tentes novamente. Não só este local é perigoso
como uma sem mais nada pelo meio e numa noite já chega. – Comentei…
-
Está descansado que não te vou fazer vir mais esta noite.
Já
era a terceira vez naquele noite que o Pedro nos fazia rir e entramos no carro
dele. A primeira coisa que fez foi dar-me um cartão com o número de telefone, e-mail
e o nome do restaurante onda trabalhava, que retorqui com o meu que até tinha a
morada.
-
Disseste no princípio da nossa conversa que tinha uns amigos que pagavam para
terem sexo com rapazes. É verdade?
- Mas claro!.. Sou capaz de te conseguir pelo menos
um por semana. São gajos casados com dinheiro e que fazem as suas escapadelas
com rapazes. O que fazem sexualmente, não sei nem me interessa, mas que é boa
gente, honesta e sigilosa isso é verdade! Sei não porque tenha tido alguma
coisa com eles mas porque são meus amigos e desabafam as suas aventuras já que
sabem que não divulgo seja o que for dos meus amigos. Há pelo menos dois que
até sou visita de suas casas e amigo das famílias.
- Era isso mesmo que precisava nesta altura de
crise. Quanto ao sigilo está descansado, pois também não gosto que se saiba do
que faço. Seria uma bronca lá no emprego e com a família.
- Também se soubesse que havia algum problema com
algum dos meus amigos estavas lixado.
- Achas que tenho aspecto de bandido?
- Se achasse… não estávamos com esta conversa nem
tínhamos iniciado este nosso relacionamento.
- Quer dizer que me vais apresentar alguns desses
amigos?
- É só uma questão de lhes telefonar e dizer-lhes:
“Que me dizes apresentar-te um jovem com quem podes curtir sem problemas?” Se
concordarem e fornecer-lhes mais pormenores, dou-lhes o teu número de telefone
e depois o resto é contigo.
- Há uma coisa que quero que saibas. Ninguém vai a
minha casa nem vou a pensões rascas. Normalmente, vou a casa deles ou a um
hotel já conhecido e que são de uma descrição total. Já lá tenho levado
políticos e nunca houve problemas.
- Quer dizer!... És um prostituto fino……
Pedro riu-se… Com uma mão colocou-a em minha perna e
com a outra segurou-me no queixo numa atitude de quem me vai beijar e segredou-me.
- Ainda vais ver quanto fino sou.
- Vamos mas é embora. Quando te telefonarem e disserem
que é amigo no Nelson, já sabes que é meu recomendado.
- E tu não me vais telefonar? Gostava de estar
contigo novamente.
- Pois. Pois… Logo se vê. Por agora já são quatro da
manhã e o melhor é irmos para casa.
- Cada um para a sua!... é isso?
Ficámos por ali com a nossa conversa, abri a porta e
sai sem antes ser eu a beija-lo como despedida.
II Capitulo
Depois de ter reconhecido e me lembrado onde tinha
conhecido o Pedro enquanto ia descendo as escada abri a porta.
Era mesmo ele. Moço de cabelos louros e compridos
descendo para além do pescoço, olhos azuis brilhantes e como da primeira vez de
camisa branca com os primeiros botões abertos por onde se vislumbrava uma tês
queimada pelo sol da praia e uns bíceps trabalhados.
- Olá… - disse ele – Ainda se lembras de mim?
- Como me poderia esquecer?
- Então porque nunca me telefonaste?
- Disse-te na altura se bem me lembro que nunca
tinha pago para ter sexo. Mas entra… Não vamos ficar aqui à porta a falar.
Pedro entrou e continuou:
- Tenho por hábito nunca deixar de pagar as minha
dívidas.
- Mas tu não me deves seja o que for
- Isso é o que tu pensas.
Entretanto já estávamos no salão onde tenho um bar
com a máquina de café e algumas bebidas e convidei-o a sentar-se.
- Estava mesmo agora a tomar o meu café depois do
jantar. Queres um?
- Pode ser!
- Queres acompanhado com uma bebia? Por exemplo um
Whisky? Com ou sem gelo.
- Pode ser um Whisky mas sem gelo. Não gosto de
misturas e ia estragar o gelo – respondeu o Pedro com ar de sacaninha.
- Não gostas de misturas?
- Só quando me obrigam.
- E quais são as situações que te obrigam a fazeres
misturas?
- Por exemplo: um dos teus amigos que me indicas-te
é mais puta que eu. A primeira vez que estive com ele tive de me armar em
machão e comi-o de todas as maneiras e feitios.
- E ele gostou?
- Mais que gostou e pagou bem. Depois como a mulher
e os filhos iam para o Algarve no fim-de-semana convidou-me a ir lá passar em
casa esses dias mas com a condição de estar presente mais um amigo dele.
- E tu foste… Claro.
- Mas é claro que fui não sem antes dizer-lhe que
essa coisa de “menage à trois” era muito mais caro pois certamente tinha de
fazer outras coisas que não tinha feito com ele. Ao qual ele respondeu não
haver problemas pois o amigo também fazia o papel de passivo. Quanto ao
dinheiro não havia problemas pois o que ele queria era ser comido e não gosta
de bixas.
- Então foi um fim-de-semana em grande.
- Foi mais que grande. Grande na massa e grande na
minha parte sexual que não consegui fazer um broxe. Os gajos são mais bixas que
eu. Fartaram-se me mamar e mamarem-se mutuamente. Até foram ao cú uns dos
outros. Numa altura tentei ficar no meio para também levar com um daqueles
caralhos mas eles não quiseram e desisti antes que perdesse o negócio. Como vez
não gosto de misturas. Sabes que eram os gajos?
- Não nem quero saber, mas calculo mas também não
tenho nada com isso. Cada um que se governa à sua maneira e como puder.
- É por seres assim é que gostei de ti e a minha
vinda cá é para te pagar o teres apresentado aquele tarados.
- Epá!... Deves estar enganado. Primeiro não sou
nenhuma agência de encontros e não quero nenhuma comissão do que ganhaste.
Ainda bem que foi pelo menos monetariamente bom para ti.
Esta conversa estava-se passando connosco sentados
no mesmo maple e já bebidos com dois Whiskies
Pedro olhou para mim olhos nos olhos e para pasmo
meu atirou:
- Mas não te venho pagar com dinheiro pois não deves
precisar mas com sexo que ao que me deu a perceber, anda um pouco falho por
essas bandas, além disso, depois de ter conhecido tantos gajos fiquei
apaixonado por ti.
À medida que Pedro ia dando estas explicações das
quais estava a ficar atónito e porque estamos juntos no maple ele encostou-se
mais a mim mirrou-me nos olhos e disse:
- Desta vez não te vou pedir autorização como fiz lá
no bar.
Com as duas mãos utilizando uma para me apalpar o
sexo e a outra para me abrir a braguilha ao mesmo tempo que me segredava:
- Não acreditas que estou apaixonado por ti?
Adivinhando
o que iria acontecer refastelei-me no maple para ele poder trabalhar à vontade
e foi o que fez.
Depois de me puxar as calças para baixo em conjunto
com os Shorts, mais uma vez se ajoelhou a meus pés e segurando na minha piroca
que se começou a levantar, mais uma vez senti aqueles lábios ainda fechados
beijarem a cabeça do meu sexo, depois foi a vez de ser eu a fazer um pouco de
pressão contra os mesmos que se foram abrindo muito devagar até que meu pénis
penetrou naquela boca gostosa ao mesmo tempo que sentia os lábios apertarem todo
o seu corpo. Depois foi um vai e vem ritmado até estremecermos os dois pois
estávamos a sentir o principio do orgasmo final.
Nesse instante Pedro abriu a boca e tirou o meu
pénis da boca.
Segurei-lhe na cabeça e pedi:
- Não pares!...
- Tenho de parar. Estamo-nos quase a vir.
- Deixa-me vir na tua boca.
Pedro agarrando o meu pénis já fora da boca
comentou:
- Desejo-o mas quero estar contigo de outra forma.
Mais tarde podemos faze-lo. A Noite é nossa e se te vens agora depois fico de
gatas.
Fiquei paralisado. Esperava que a coisa fica-se por
ali mas não! Ele oferecia-se para passar a noite. Ao pensar que a quele momento
nada mais fosse que uma rapidinha. Afinal de contas aquele trabalhador do sexo
oferecia-se para ser meu amante.
- Se assim o pretendes vamos comemorar com uma
bebida mais digne.
O Gajo, puta que se fartava beijou a cabeça do meu
pénis que ainda estava em posição de alerta e comentou com um sorriso nos
lábios virado para ele:
- Desculpa mas tens de esperar….
Achei graça e acabei por me despir todo e
encaminhei-me para o bar onde tomei uma garrafa de Espumante e duas taças que
estava num frapê com gelo como é normal em minha casa para ocasiões especiais e
esta era uma delas.
Pedro enquanto percorria aquele espaço comentou
olhando-me todo:
- Não estás nada mal para como dizes seres um “cota”
Afinal de contas que idade tens?
- Podes-te despir também… - O que ele fês
prontamente.
Entreguei-lhe as duas taças e eu segurei na garrafa
com uma mão e com a outra coloquei-a na sua cintura e encaminhei-o casa fora
para o quarto.
Ali chegados colocamos a garrafa e as taças na
mesa-de-cabeceira e Pedro ao ver que havia um poliban no quarto, pediu se podia
tomar um duche. E sem mais-aquelas dirigiu-se ao mesmo e lá foi refrescar-se.
Afinal de contas parecia que tinha encontrado alguém com quem iria partilhar
algum tempo. Rapaz lindo, honesto, e higiénico, oque raro encontrar. Normalmente
querem foder e mais nada.
Estava naqueles pensamentos quando ele saiu do
chuveiro e perguntou se não ia também refrescar-me. É óbvio que me levantei da
cama onde estava deitado envolto nos meus pensamentos e dirigi-me ao chuveiro.
Aquela água quente percorreu-me todo o corpo. Lavei
tudo muito bem lavado e saí.
Pedro já tinha aberto a garrafa e enchido as taças.
Estava deitado com uma das taças em cima da sua barriga. Mais uma vez olhou-me
de alto-a-baixo e voltou a comentar:
- Estás mesmo em forma.
Todo o meu ego saltou cá para fora com tal piropo e
deitei-me a seu lado.
Apoiando-me num cotovelo olhei-o bem e estudava-o.
Estava de costas, com a cabeça recostada na almofada e a taça em equilíbrio na
barriga. Contraia os músculos e o champanhe revolteava lá dentro borbulhando e
saindo algumas gotas para os seus bíceps indo algumas parar no seu umbigo.
- Dá-me a ideia que tens um misturador de cocktails
dentro de ti – comentei.
- E por onde queres beber? Por esta taça ou pela
tua?
Com
aquele convite nem procurei a minha taça. Virei.me mais um pouco continuando a
fazer força num dos cotovelos e comecei por ir bebericar na taça que continuava
a saltar a espuma para fora pelo canto do olho olhei para as gotas que se
espalhavam naquele corpo e de repente penei “Porra estou a apaixonar-me por
este Gajo”. Deixei a taça e comecei a sorver aquelas gotas que se espalhavam
por aquele corpo bronzeado até bebericar com a ajuda da língua o que tinha
escorregado para o umbigo, que parecia um lago de borbulhinhas. Com algumas
gotas daquele liquido na boca elevei-me e fui deposita-las na boca do puto que
sorveu rapidamente ao mesmo tempo que nossas línguas se juntaram como uma só em
nossas bocas. Pedro estremecia de prazer e meu pau que atá ali estava a
meia-haste começou a inchar e ficar cada vez mais hirto. Deitei-me em cima dele
e nossos pénis também começaram a brincar.
Foi na vez de ele abrir as pernas e na posição de
missionário recostar-se um pouco para cima e segurando o meu pénis apontou-o
até ao seu ânus. Primeiro foi a cabeça que redopiou aquela entrada até entrar
por ali fora sem pedir licença começando num vai e vem constante. Pedro gemia e
eu, gania. Então num momento de loucura e acrobacia curvei-me e fui até ao
pénis dele que ainda estava um pouco flácido e meti-o na boca. Ambos nos
movimentámos sofregamente. O pénis dele aumentou de repente e mesmo com aquela
acrobacia que em termos normais seria um pouco doloroso, viemo-nos ao mesmo
tempo tendo cada um recebido aqueles milhões de gentis esperma pois não usámos
preservativos tal foi a sossa loucura.
Consegui endireitar-me com uma pequena dor das
costas. – mas tudo valia para tal prazer- e nos encostamos peito a peito
beijando-nos ao mesmo tempo que nos íamos acariciando com as chamadas
“festinhas de gato”. Pedro segredou-me:
- Nunca tinha apanhado um Gajo como tu. És mesmo
fantástico.
- Achas? , Se
te conseguir outros clientes tencionas sempre compensar-me assim? – Perguntei
depois de pensar uns momentos.
- Já te disse que em princípio a minha ideia era
pagar um favor e não cobro favores.
- E então agora?
- Agora estou lixado!.. Já me perguntaste se tinha
namorado. Efectivamente até hoje não tina namorado ou amante. Queres ser o meu
confidente e amante? Em termos de amor serei só teu quanto há minha profissão
de prostituto é difícil acabar por questões económicas.
Perante tal oferta e porque efectivamente sentia por
ele aquele clique que raras vezes me acontecia e quando acontecia durava anos
depois de pensar nos prós e contras beijei-o e com o meu melhor sorriso coloquei
as minhas condições:
- Vai ser
um pouco difícil porque sou muito ciumento mas se com os outros tiveres cuidado
e usares sempre a camisinha, tudo bem. Connosco será outra coisa.
Depois da minha aceitação Pedro levantou-se e foi
direito ao chuveiro dizendo – Já venho.
Fiquei deitado olhando através do vidro esfumado
aquele corpo que me tinha dado tanto tesão e já rinha sentido o clik das
pessoas apaixonadas o que seria uma chatice pois tinha saído de uma relação de
anos e não estava disposto a ter outro relacionamento e ainda por cima o Gajo
era prostituto. Embora não tenha nada contra gostando de uma vida saudável e
aquela profissão não era lá muito aconselhável mas também como diz o poeta “O
Amor não tem idade e é sego” aquele puto fazia-me voltar à minha juventude.
Entretanto enchi as novamente as duas taças de champanhe ficando uma na
mesa-de-cabeceira e a outra na mão que beberiquei um pouco. Nesse preciso
momento Pedro saiu do poliban sem qualquer toalha a cobri-lo e reparei nos
pequenos testículos encimados pelo sexo pendente. Só naquele momento é que
reparei que o seu instrumento não seria grande e fiquei com vontade de o comer.
Quando se aproximou. Estendeu-lhe uma taça. Sem dar
tempo a que se deita-se a meu lado, ele deu uma risada pegando-lhe no pénis
agora flácido, mergulhei-o no champanhe.
- Céus! – Exclamou ele - Está frio! Sem tirar o
pénis da taça perguntou: E agora és capas de beber?
Eu devia estar louco e não só bebi todo o líquido de
uma assentada como chupei auele pénis flácido que começou a inchar na minha
boca.
- Pedro estremeceu e pediu: - Não pares.
Mas parei e respondi:
- Aguenta-te que é a minha vez de tomar um duche. –
e lá fui.
Quando voltei Pedro estava deitado de lado. Olhei-o
fixamente e fiquei numa de deitar-me a traz ou à frente. Um dilema que resolvi
rapidamente quando reparei que o pénis dele estava a meia-haste e então resolvi
deitar-me à frente de conchinha e de rabo encostado ao seu mastro. Ele
ajeitou-se e veio com uma mão mexer no meu em termos de brincadeira. Fis
pressão para ficar mais encostado e pedi-lhe.
- Aperta com mais força.
Ele apertou, começou a punhetar-me e comecei a
sentir o seu pau a aumentar de volume. Ambos nos ajeitámos e sem qualquer
auxílio senti a cabecita do seu caralho começar a penetrar-me. Ajudei abrindo
um pouco as pernas e ele sem deixar de me masturbar acabou por enfiar todo no
meu cú que latejava de prazer. Primeiro num vai e vem lento até que começando a
guinchar um pouco a movimentação foi aumentando assim como aumentava a sua
punheta. Ambos demos gritos de prazer e nos viemos ao mesmo tempo.
Porra!... Já tinha sido demais. Naquela noite já nos
tínhamos vindo três vezes.
Acabamos depois de nos beija-mos e ele dizer:
- Nunca pensei ter um amante como tu.
- Gostaste da parte final?
- Da parte final.. Da inicial. Da do meio, de tudo
Nunca tinha encontrado um tipo como tu. És o tipo mais completo com quem já
curti.
- Quer dizer que é para sempre….
- Crê que de mim não te vais livrar tão cedo.
Com aquela troca de galhardetes e alguns carinhos
pelo meio, acabamos por adormecer.
Fim
Qualquer semelhança com factos
reais é mera coincidência, ou não! O geral ultrapassa a ficção
Nelson
Camacho D’Magoito
“Contos ao sabor da imaginação”
Para maiores de 18 anos
© Nelson
Camacho
2015 (ao abrigo do código do direito de autor)
2015 (ao abrigo do código do direito de autor)
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