quarta-feira, 8 de julho de 2015

Fui amente de um prostituto

Fui amente de um prostituto
I Parte
Comecemos por brindar a quem gosta de sexo.
Dizer-se que sou um Santinho no que diz respeito a relações sexuais estaria aqui a mentir.
Já estou na era dos “cotas” mas já vivi bastante em termos da sexualidade não me considero Gay, Heterossexual, nem bissexual, mas um Flêt que na sua tradução mais usual, “Um amante do sexo” aproveitando todas as oportunidades que se me deparam. Nunca me tinham pago um favor com sexo e muito menos vindo de um prostituto.
O meu pai dizia quando se falava de sexualidade “ Olha filho tudo o que vem à rede é peixe” e como sou bem-mandado assim que comecei as minhas experiências sexuais, não escolhia muito, um homossexual ou uma prostituta o que sempre quis foi ter prazer nas relações sexuais e ser feliz.

Tinha acabado de jantar e preparava-me para o café quando o telefone tuco. Atendi e de lá perguntavam:
- És tu Nelson?
- Sim!.. Sou eu!.. E dai quem fala?
- É o Pedro do Tramps… Lembras-te?
- Mas é claro que me lembro. Então. Como vais?
- Estou perto da tua casa e gostava de te visitar. Posso? Está sozinho?
- Estou só e podes vir mas a que propósito? Só para me visitares?
- Sabes?.. Sou de boas contas e queria pagar-te um favor.
- Podes vir à vontade e aproveitas para tomar café que é o que ia fazer. – Desligamos os telefones –
Depois de desligar fiquei um pouco confuso: - O que é que aquele tipo me queria pagar? Não me lembro de lhe ter emprestado algum e dirigi-me ao bar que tenho na sala para tomar o tal café acompanhado de uma aguardente velha como á hábito. Entretanto tocaram à porta. Fui ver quem era pelo videoporteiro e lá estava ele. Enquanto descia as escadas ia-me lembrando do que se tinha passado no tal encontro num Bar de Lisboa.

Um Mês antes - Um prostituto de Bares

Foi numa sexta-feira à noite que não sabendo bem o que fazer meti-me no carro com a ideia de simplesmente sem destino dar uma volta. Quando dei por mim, estava na IC19 caminho a Lisboa, entrei pela zona de Camo de Ourique e acabei por parar na rua da Imprensa Nacional. Consegui um lugar para o carro e quando dei por mim estava à porta do Trumps.
Pedi um sumo de laranja com duas pedras de gelo e dei uma volta pelo espaço mirando os frequentadores que por ser sexta-feira não estava muito cheio. Eu sei que já estou entrando na casa dos “Cotas” mas sou um tipo bastante apresentável e ainda desejado. Como actualmente não sou muito frequentador deste tipo de bares, também já não sou conhecido, resultado. Todo o mundo olhava para mim. Senti-me um pouco incomodado e fui sentar-me a um balcão. A música saia estridentemente das colunas e ainda por cima com temas que não são lá de muito meu agrado. Quando vou a um Bar, gosto mais de musica calma e baixa para poder conversar sem gritar. Também não alinho nem nunca alinhei naquelas danças histéricas que me fazem lembraram os batuques em Africa. A dança para mim tem de ser agarradinho a uma mulher que também saiba dançar para podermos dar uns pezinhos como nos “Alunos da Apolo” quando falo nisto com alguns amigos - que normalmente são jovens – Dizem em termos de graça “Estás mesmo Cota” mas não me importo de ser assim.
Já estava um pouco farto de tanta música aos berros e de ver uns gajos sentados em sofás aos beijinhos.
 Não sou contra os que se andam beijando em publico nem inveja, por vezes também faço o mesmo mas naquela noite estava só, chateado e sem ninguém quem me agarrasse e não o iria fazer ao primeiro que me aparecesse.
Estava envolto nos meus pensamentos quando alguém me perguntava:
- Então!.. Hoje é noite de sumo de laranja?
Olhei pelo canto do olho e lá estava um jovem, que não teria mais de vinte anos, de camisa branca toda aberta, por onde se vislumbrava uns bíceps bastantes trabalhados e uns mamilos salientes para um homem, cabelos louros compridos e descaídos pela costas. – Mesmo com aquela luz difusa consegui ver tudo aquilo e uns lhos azuis brilhantes – A parte que mostrava do corpo dava a entender que fazia praia.
  Virei-me para ele para o analisar melhor e deu-me a entender ser um tipo correto e não drogado então, respondi:

- Nunca ouviste dizer que quem “Conduz não bebe?”
- Mas não é preciso conduzires para nos tornarmos amigos!
Ora ali estava o verdadeiro engate de Bar e de ocasião. E perguntei:
- Se não conduzir não podemos sair daqui, e se não podemos sair daqui também não estou a ver como nos podemos tornar amigos.
- Essa tem muita graça. Não me digas que o pessoal que anda ai pelos cantos se beijando estão a pensar nisso? És novo por aqui?
- Nem ou novo por aqui nem ando beijando pelos cantos com o primeiro que conheço.
- Desculpa mas esta é a forma que tenho para engatar. Não leve a mal. Hoje ainda não me estriei e estou a entrar em paranóia e achei-te bastante simpático.  
- Desculpa mas essa atitude é a de puta de cabaret.
- Não sou puta mas estou pronto a todas as situações sexuais e ganho a vida como prostituto.

Há muito que um rapaz não se declarava assim sem preconceitos. Devia julgar que estava ali para o engate como cliente e com uma carteira recheada para pagar o serviço. Acontece que nunca paguei para ter relações sexuais e não seria agora e respondi:

- Olha filho para cá vens de carrinho, mas posso pagar-te uma bebida e indicar-te uns gajos casados que se servem de prostitutos e pagam bem.
- Não me digas que também te prostituis?
- Achas que tenho cara e idade para isso? Não digo não a uma boa foda mas nunca paguei nem recebi assim como não vou para acama com cota como eu.
- Desculpa não te quis ofender mas como te achei interessante, sozinho e de bom aspecto meti-me contigo.

Como queria ver até que ponto aquilo iria dar pedi desculpa e disse que ia à casa de banho.
Já tinha feito a minha mija quando a porta se abriu e entrou o tal rapaz que se colocou a meu lado olhando-me o sexo e perguntou se podia mexer.
Olhei em volta e como não estava mais ninguém virei-me para ele e respondi: - Há vontade.
Mal tinha acabado de o autorizar a tocar-me, logo me agarrou no meu instrumento de trabalho sexual que de murcho, começou a inchar todo satisfeito pelo calor daquela mão que começou a fazer-me uma punheta.

- Tens uma piroca respeitosa e com vontade de ser mamado. Posso? – Voltou a perguntar o rapaz.
- Aqui? Assim sem mais nem menos? E se entra alguém?
- Que não seja por isso! Entramos na cabina lá do fundo que é própria para a malta.
- Então vamos!.. – repondi.

O moço continuando a agarra-me no pirilau como se fosse num braço encaminhou-me para o tal privado que nem sabia existir naquela zona. Depois de fechar a porta começou logo acariciando-me as faces até juntar um pouco periclitante os seus lábios aos meus que aceitaram de bom grado pois o puto sabia o que estava a fazer e eu já estava a gozar e começamos com uma troca de salivas. Afastou-me a camisa desapertou-me as calças que caíram e foi descendo lentamente desde meus lábios passando pelos mamilos que sugou durante alguns instantes. Depois foi descendo até ficar de joelhos e afastando os meus boxers passando a passar sua língua pela cabeça do meu pénis já molhada redopiou a glande até meter na sua boca quente onde se movimentava num vai e vem gostoso ao mesmo tempo que me massajava os testículos. Aquele chavalo não parava de me surpreender com a sua atitude pois continuava a movimentar sua boca num vai e vem constante e ritmado. Louco com tudo aquilo segurei-lhe na cabeça e ajudei-o nessa movimentação com mais força até sentir o orgasmo eminente. Ele ritmou ainda mais e foi o fim. Os meus espermatozóides saíram compulsivamente dentro daquela boca gostosa. Tremi de gozo e acabei por me sentar num banquinho que havia por ali. Olhei para baixo e lá estava ele punhetando-se ao mesmo tempo que sorvia todo o líquido que tinha recebido naquela boca. Estremeceu um pouco e vi sair do seu pénis milhões de esperma que se iam depositar no chão.
De volta à pista de dança

Voltamos ao salão e em vez de irmos para o balcão sentamo-nos num dos maples na zona mais escura e voltamos à conversa como nada nos tivesse acontecido.

- Gostas-te? - Perguntou o puto
- Dizer que gostei é pouco! Adorei… E mais ainda porque não esperava.
- Eu também não mas precisava de me vir com alguém que me atraísse e calhaste tu.
- O melhor é apresentarmo-nos!.. Eu chamo-me Nelson e tu? Como te chamas?
- Sou o Pedro. Que idade tens e o que é que fazes além de foderes bem? E teres um caralho gostoso?
- Actualmente, sou escritor. Quanto ao ter um caralho saboroso e trabalhador, é a experiência. Quanto à idade, tenho a que me querem dar.
- Tá bem… Ficamos assim… Quanto à minha profissão, sou empregado de mesa e actualmente dedico-me também à prostituição para ganhar mais uns trocos.
- Epá!.. Tenho pena… mas por mim como já disse não pago para foder nem tenho vida para isso.
- Mas ainda não te pedi nada. – retorqui Pedro.
- Então porque fizeste isto para além de me achares interessante?
- Sabes uma coisa? Nós que nos dedicamos à prostituição nem sempre vamos com pessoas interessantes ou de que gostamos ou sentimos prazer. É sempre pelo dinheiro. Algumas vezes até com algum sacrifício porque quem tem dinheiro para pagar e normalmente são tipos casados que não se satisfazem em casa e procuram a gente para as suas loucuras sexuais.
 - E és sempre assim passivo?
- Não!... Normalmente, sou activo. É preciso sentir algo pela pessoa para ser passivo ou pagarem-me muito bem.
- E não tens nenhum amante ou namorado certo?
- E tu!.. É casado?
- Não!.. Já fui. Actualmente, sou divorciado e bom rapaz.
Ambos nos rimos e Pedro ao sentir uma das minhas mãos apertar-lhe uma das pernas comentou:
- Deve ser mesmo bom tipo. Tratas-me com carinho e isso é o que me faz falta.

Entretanto as luzes foram-se baixando, e as cortinas do palco foram-se abrindo começando o espectáculo de travesti.
Já no carro

Quando acabou o espectáculo, saímos sem muita mais conversa. Foi quando soube que o Pedro também tinha carro e por coincidência perto do meu.
- Queres entrar? É só para te dar o meu cartão e acabarmos a nossa conversa. – disse o Pedro.
- Tá bem”… mas por favor, não me tentes novamente. Não só este local é perigoso como uma sem mais nada pelo meio e numa noite já chega. – Comentei…
- Está descansado que não te vou fazer vir mais esta noite.

Já era a terceira vez naquele noite que o Pedro nos fazia rir e entramos no carro dele. A primeira coisa que fez foi dar-me um cartão com o número de telefone, e-mail e o nome do restaurante onda trabalhava, que retorqui com o meu que até tinha a morada.

- Disseste no princípio da nossa conversa que tinha uns amigos que pagavam para terem sexo com rapazes. É verdade?
- Mas claro!.. Sou capaz de te conseguir pelo menos um por semana. São gajos casados com dinheiro e que fazem as suas escapadelas com rapazes. O que fazem sexualmente, não sei nem me interessa, mas que é boa gente, honesta e sigilosa isso é verdade! Sei não porque tenha tido alguma coisa com eles mas porque são meus amigos e desabafam as suas aventuras já que sabem que não divulgo seja o que for dos meus amigos. Há pelo menos dois que até sou visita de suas casas e amigo das famílias.

- Era isso mesmo que precisava nesta altura de crise. Quanto ao sigilo está descansado, pois também não gosto que se saiba do que faço. Seria uma bronca lá no emprego e com a família.
- Também se soubesse que havia algum problema com algum dos meus amigos estavas lixado.
- Achas que tenho aspecto de bandido?
- Se achasse… não estávamos com esta conversa nem tínhamos iniciado este nosso relacionamento.
- Quer dizer que me vais apresentar alguns desses amigos?
- É só uma questão de lhes telefonar e dizer-lhes: “Que me dizes apresentar-te um jovem com quem podes curtir sem problemas?” Se concordarem e fornecer-lhes mais pormenores, dou-lhes o teu número de telefone e depois o resto é contigo.
- Há uma coisa que quero que saibas. Ninguém vai a minha casa nem vou a pensões rascas. Normalmente, vou a casa deles ou a um hotel já conhecido e que são de uma descrição total. Já lá tenho levado políticos e nunca houve problemas.
- Quer dizer!... És um prostituto fino……

Pedro riu-se… Com uma mão colocou-a em minha perna e com a outra segurou-me no queixo numa atitude de quem me vai beijar e segredou-me.

- Ainda vais ver quanto fino sou.
- Vamos mas é embora. Quando te telefonarem e disserem que é amigo no Nelson, já sabes que é meu recomendado.
- E tu não me vais telefonar? Gostava de estar contigo novamente.
- Pois. Pois… Logo se vê. Por agora já são quatro da manhã e o melhor é irmos para casa.
- Cada um para a sua!... é isso?

Ficámos por ali com a nossa conversa, abri a porta e sai sem antes ser eu a beija-lo como despedida.

II Capitulo
Depois de ter reconhecido e me lembrado onde tinha conhecido o Pedro enquanto ia descendo as escada abri a porta.
Era mesmo ele. Moço de cabelos louros e compridos descendo para além do pescoço, olhos azuis brilhantes e como da primeira vez de camisa branca com os primeiros botões abertos por onde se vislumbrava uma tês queimada pelo sol da praia e uns bíceps trabalhados.
- Olá… - disse ele – Ainda se lembras de mim?
- Como me poderia esquecer?
- Então porque nunca me telefonaste?
- Disse-te na altura se bem me lembro que nunca tinha pago para ter sexo. Mas entra… Não vamos ficar aqui à porta a falar.
Pedro entrou e continuou:
- Tenho por hábito nunca deixar de pagar as minha dívidas.
- Mas tu não me deves seja o que for 
- Isso é o que tu pensas.
Entretanto já estávamos no salão onde tenho um bar com a máquina de café e algumas bebidas e convidei-o a sentar-se.
- Estava mesmo agora a tomar o meu café depois do jantar. Queres um?
- Pode ser!
- Queres acompanhado com uma bebia? Por exemplo um Whisky? Com ou sem gelo.
- Pode ser um Whisky mas sem gelo. Não gosto de misturas e ia estragar o gelo – respondeu o Pedro com ar de sacaninha.
- Não gostas de misturas?
- Só quando me obrigam.
- E quais são as situações que te obrigam a fazeres misturas?
- Por exemplo: um dos teus amigos que me indicas-te é mais puta que eu. A primeira vez que estive com ele tive de me armar em machão e comi-o de todas as maneiras e feitios.
- E ele gostou?
- Mais que gostou e pagou bem. Depois como a mulher e os filhos iam para o Algarve no fim-de-semana convidou-me a ir lá passar em casa esses dias mas com a condição de estar presente mais um amigo dele.
- E tu foste… Claro.
- Mas é claro que fui não sem antes dizer-lhe que essa coisa de “menage à trois” era muito mais caro pois certamente tinha de fazer outras coisas que não tinha feito com ele. Ao qual ele respondeu não haver problemas pois o amigo também fazia o papel de passivo. Quanto ao dinheiro não havia problemas pois o que ele queria era ser comido e não gosta de bixas.
- Então foi um fim-de-semana em grande.
- Foi mais que grande. Grande na massa e grande na minha parte sexual que não consegui fazer um broxe. Os gajos são mais bixas que eu. Fartaram-se me mamar e mamarem-se mutuamente. Até foram ao cú uns dos outros. Numa altura tentei ficar no meio para também levar com um daqueles caralhos mas eles não quiseram e desisti antes que perdesse o negócio. Como vez não gosto de misturas. Sabes que eram os gajos?
- Não nem quero saber, mas calculo mas também não tenho nada com isso. Cada um que se governa à sua maneira e como puder.
- É por seres assim é que gostei de ti e a minha vinda cá é para te pagar o teres apresentado aquele tarados.
- Epá!... Deves estar enganado. Primeiro não sou nenhuma agência de encontros e não quero nenhuma comissão do que ganhaste. Ainda bem que foi pelo menos monetariamente bom para ti.
Esta conversa estava-se passando connosco sentados no mesmo maple e já bebidos com dois Whiskies 
Pedro olhou para mim olhos nos olhos e para pasmo meu atirou:
- Mas não te venho pagar com dinheiro pois não deves precisar mas com sexo que ao que me deu a perceber, anda um pouco falho por essas bandas, além disso, depois de ter conhecido tantos gajos fiquei apaixonado por ti.
À medida que Pedro ia dando estas explicações das quais estava a ficar atónito e porque estamos juntos no maple ele encostou-se mais a mim mirrou-me nos olhos e disse:
- Desta vez não te vou pedir autorização como fiz lá no bar.
Com as duas mãos utilizando uma para me apalpar o sexo e a outra para me abrir a braguilha ao mesmo tempo que me segredava:
- Não acreditas que estou apaixonado por ti?
  Adivinhando o que iria acontecer refastelei-me no maple para ele poder trabalhar à vontade e foi o que fez.
Depois de me puxar as calças para baixo em conjunto com os Shorts, mais uma vez se ajoelhou a meus pés e segurando na minha piroca que se começou a levantar, mais uma vez senti aqueles lábios ainda fechados beijarem a cabeça do meu sexo, depois foi a vez de ser eu a fazer um pouco de pressão contra os mesmos que se foram abrindo muito devagar até que meu pénis penetrou naquela boca gostosa ao mesmo tempo que sentia os lábios apertarem todo o seu corpo. Depois foi um vai e vem ritmado até estremecermos os dois pois estávamos a sentir o principio do orgasmo final.
Nesse instante Pedro abriu a boca e tirou o meu pénis da boca.
Segurei-lhe na cabeça e pedi:
- Não pares!...
- Tenho de parar. Estamo-nos quase a vir.
- Deixa-me vir na tua boca.
Pedro agarrando o meu pénis já fora da boca comentou:
- Desejo-o mas quero estar contigo de outra forma. Mais tarde podemos faze-lo. A Noite é nossa e se te vens agora depois fico de gatas.
Fiquei paralisado. Esperava que a coisa fica-se por ali mas não! Ele oferecia-se para passar a noite. Ao pensar que a quele momento nada mais fosse que uma rapidinha. Afinal de contas aquele trabalhador do sexo oferecia-se para ser meu amante.
- Se assim o pretendes vamos comemorar com uma bebida mais digne.
O Gajo, puta que se fartava beijou a cabeça do meu pénis que ainda estava em posição de alerta e comentou com um sorriso nos lábios virado para ele:
- Desculpa mas tens de esperar….
Achei graça e acabei por me despir todo e encaminhei-me para o bar onde tomei uma garrafa de Espumante e duas taças que estava num frapê com gelo como é normal em minha casa para ocasiões especiais e esta era uma delas.
Pedro enquanto percorria aquele espaço comentou olhando-me todo:
- Não estás nada mal para como dizes seres um “cota” Afinal de contas que idade tens?
- Podes-te despir também… - O que ele fês prontamente. 
Entreguei-lhe as duas taças e eu segurei na garrafa com uma mão e com a outra coloquei-a na sua cintura e encaminhei-o casa fora para o quarto.
Ali chegados colocamos a garrafa e as taças na mesa-de-cabeceira e Pedro ao ver que havia um poliban no quarto, pediu se podia tomar um duche. E sem mais-aquelas dirigiu-se ao mesmo e lá foi refrescar-se. Afinal de contas parecia que tinha encontrado alguém com quem iria partilhar algum tempo. Rapaz lindo, honesto, e higiénico, oque raro encontrar. Normalmente querem foder e mais nada.
Estava naqueles pensamentos quando ele saiu do chuveiro e perguntou se não ia também refrescar-me. É óbvio que me levantei da cama onde estava deitado envolto nos meus pensamentos e dirigi-me ao chuveiro.
Aquela água quente percorreu-me todo o corpo. Lavei tudo muito bem lavado e saí.
Pedro já tinha aberto a garrafa e enchido as taças. Estava deitado com uma das taças em cima da sua barriga. Mais uma vez olhou-me de alto-a-baixo e voltou a comentar:
- Estás mesmo em forma.
Todo o meu ego saltou cá para fora com tal piropo e deitei-me a seu lado.
Apoiando-me num cotovelo olhei-o bem e estudava-o. Estava de costas, com a cabeça recostada na almofada e a taça em equilíbrio na barriga. Contraia os músculos e o champanhe revolteava lá dentro borbulhando e saindo algumas gotas para os seus bíceps indo algumas parar no seu umbigo.
- Dá-me a ideia que tens um misturador de cocktails dentro de ti – comentei.
- E por onde queres beber? Por esta taça ou pela tua?
Com aquele convite nem procurei a minha taça. Virei.me mais um pouco continuando a fazer força num dos cotovelos e comecei por ir bebericar na taça que continuava a saltar a espuma para fora pelo canto do olho olhei para as gotas que se espalhavam naquele corpo e de repente penei “Porra estou a apaixonar-me por este Gajo”. Deixei a taça e comecei a sorver aquelas gotas que se espalhavam por aquele corpo bronzeado até bebericar com a ajuda da língua o que tinha escorregado para o umbigo, que parecia um lago de borbulhinhas. Com algumas gotas daquele liquido na boca elevei-me e fui deposita-las na boca do puto que sorveu rapidamente ao mesmo tempo que nossas línguas se juntaram como uma só em nossas bocas. Pedro estremecia de prazer e meu pau que atá ali estava a meia-haste começou a inchar e ficar cada vez mais hirto. Deitei-me em cima dele e nossos pénis também começaram a brincar.
Foi na vez de ele abrir as pernas e na posição de missionário recostar-se um pouco para cima e segurando o meu pénis apontou-o até ao seu ânus. Primeiro foi a cabeça que redopiou aquela entrada até entrar por ali fora sem pedir licença começando num vai e vem constante. Pedro gemia e eu, gania. Então num momento de loucura e acrobacia curvei-me e fui até ao pénis dele que ainda estava um pouco flácido e meti-o na boca. Ambos nos movimentámos sofregamente. O pénis dele aumentou de repente e mesmo com aquela acrobacia que em termos normais seria um pouco doloroso, viemo-nos ao mesmo tempo tendo cada um recebido aqueles milhões de gentis esperma pois não usámos preservativos tal foi a sossa loucura.
Consegui endireitar-me com uma pequena dor das costas. – mas tudo valia para tal prazer- e nos encostamos peito a peito beijando-nos ao mesmo tempo que nos íamos acariciando com as chamadas “festinhas de gato”. Pedro segredou-me:
- Nunca tinha apanhado um Gajo como tu. És mesmo fantástico.
- Achas?  , Se te conseguir outros clientes tencionas sempre compensar-me assim? – Perguntei depois de pensar uns momentos.
- Já te disse que em princípio a minha ideia era pagar um favor e não cobro favores.
- E então agora?
- Agora estou lixado!.. Já me perguntaste se tinha namorado. Efectivamente até hoje não tina namorado ou amante. Queres ser o meu confidente e amante? Em termos de amor serei só teu quanto há minha profissão de prostituto é difícil acabar por questões económicas.
Perante tal oferta e porque efectivamente sentia por ele aquele clique que raras vezes me acontecia e quando acontecia durava anos depois de pensar nos prós e contras beijei-o e com o meu melhor sorriso coloquei as minhas condições:
   - Vai ser um pouco difícil porque sou muito ciumento mas se com os outros tiveres cuidado e usares sempre a camisinha, tudo bem. Connosco será outra coisa.
Depois da minha aceitação Pedro levantou-se e foi direito ao chuveiro dizendo – Já venho.

Fiquei deitado olhando através do vidro esfumado aquele corpo que me tinha dado tanto tesão e já rinha sentido o clik das pessoas apaixonadas o que seria uma chatice pois tinha saído de uma relação de anos e não estava disposto a ter outro relacionamento e ainda por cima o Gajo era prostituto. Embora não tenha nada contra gostando de uma vida saudável e aquela profissão não era lá muito aconselhável mas também como diz o poeta “O Amor não tem idade e é sego” aquele puto fazia-me voltar à minha juventude. Entretanto enchi as novamente as duas taças de champanhe ficando uma na mesa-de-cabeceira e a outra na mão que beberiquei um pouco. Nesse preciso momento Pedro saiu do poliban sem qualquer toalha a cobri-lo e reparei nos pequenos testículos encimados pelo sexo pendente. Só naquele momento é que reparei que o seu instrumento não seria grande e fiquei com vontade de o comer.
Quando se aproximou. Estendeu-lhe uma taça. Sem dar tempo a que se deita-se a meu lado, ele deu uma risada pegando-lhe no pénis agora flácido, mergulhei-o no champanhe.
- Céus! – Exclamou ele - Está frio! Sem tirar o pénis da taça perguntou: E agora és capas de beber?
Eu devia estar louco e não só bebi todo o líquido de uma assentada como chupei auele pénis flácido que começou a inchar na minha boca.
- Pedro estremeceu e pediu: - Não pares.
Mas parei e respondi:
- Aguenta-te que é a minha vez de tomar um duche. – e lá fui.
Quando voltei Pedro estava deitado de lado. Olhei-o fixamente e fiquei numa de deitar-me a traz ou à frente. Um dilema que resolvi rapidamente quando reparei que o pénis dele estava a meia-haste e então resolvi deitar-me à frente de conchinha e de rabo encostado ao seu mastro. Ele ajeitou-se e veio com uma mão mexer no meu em termos de brincadeira. Fis pressão para ficar mais encostado e pedi-lhe.
- Aperta com mais força.
Ele apertou, começou a punhetar-me e comecei a sentir o seu pau a aumentar de volume. Ambos nos ajeitámos e sem qualquer auxílio senti a cabecita do seu caralho começar a penetrar-me. Ajudei abrindo um pouco as pernas e ele sem deixar de me masturbar acabou por enfiar todo no meu cú que latejava de prazer. Primeiro num vai e vem lento até que começando a guinchar um pouco a movimentação foi aumentando assim como aumentava a sua punheta. Ambos demos gritos de prazer e nos viemos ao mesmo tempo.
Porra!... Já tinha sido demais. Naquela noite já nos tínhamos vindo três vezes.
Acabamos depois de nos beija-mos e ele dizer:
- Nunca pensei ter um amante como tu.
- Gostaste da parte final?
- Da parte final.. Da inicial. Da do meio, de tudo Nunca tinha encontrado um tipo como tu. És o tipo mais completo com quem já curti.
- Quer dizer que é para sempre….
- Crê que de mim não te vais livrar tão cedo.
Com aquela troca de galhardetes e alguns carinhos pelo meio, acabamos por adormecer.

Fim
Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência, ou não! O geral ultrapassa a ficção
           Nelson Camacho D’Magoito           
                “Contos ao sabor da imaginação”
                        Para maiores de 18 anos

                            © Nelson Camacho
      2015 (ao abrigo do código do direito de autor)

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